terça-feira, 17 de janeiro de 2017

3 anos!!!

Oi, filho! 

Hoje é seu aniversário!
Cada ano que passa essa comemoração tem um gostinho diferente. Esse ano você já entendeu o que significa, já aguardava ansioso pelo dia de cantar parabéns e soprar velinhas. Uma lindeza.

Me emociono muito sempre que chega seu dia. 
Lembro de tudo que já vivemos, olho pra você e nem acredito que não é mais aquele bebezinho.

Você cresceu tanto, meu amor! 
Outro dia uma amiga me perguntou se sinto saudades daquela época em que você era um bebezinho pequeno. E eu na verdade tenho um misto de sentimentos. Tenho um pouco de medo da velocidade em que o tempo tem passado, me assusta ver o quanto já cresceu e desenvolveu em tão pouco tempo, me dói um pouco saber que já não é aquele serzinho tão indefeso e dependente de nós, mas ao mesmo tempo morro de amores por esse garotinho que está se tornando. Me divirto demais com as suas peraltices, me encanto com suas descobertas e aprendo cada dia mais com tantos desafios. 


Sabe, filho, com três anos você já teve tempo de descobrir que pode ter autonomia,  que pode escolher coisas e tomar algumas decisões. O problema é que com essa idade nem sempre tais coisas e decisões são possíveis ou adequadas. E quase sempre é difícil convencer você disso. Esse tem sido nosso desafio - te mostrar que pode sim ter autonomia pra fazer escolhas e tomar decisões, mas somente aquelas condizentes com o seu mundinho, dentro das suas possibilidades. 
Educar é muito difícil, sabe filho, mostrar os limites com amor, ensinar certo e errado com empatia, guiar as escolhas sem tolir a autonomia... tudo tem sido um aprendizado diário pra nós.
Além de tudo isso, é preciso ainda lidar com esses desafios na correria do dia-a-dia, no meio de mil compromissos, um monte de responsabilidades e num mundo que nem sempre é muito amigável com crianças pequenas. 
Sim, meu amor, às vezes é difícil mesmo. Pra nós três. Mas olha... o amor tem crescido na mesma proporção da dificuldade. 
Semana passada mesmo, eu conversava com uma amiga querida de infância que ainda não decidiu se quer ter um bebê. Tentava passar a ela um pouco dessa curta experiência de maternidade. E acho que não consegui expressar da melhor maneira. Porque é difícil falar de sentimentos tão fortes e contraditórios.
É verdade que uma mulher não precisa tornar-se mãe para ser plena. Também não acho que mulheres que escolhem não ter filhos são menos felizes.
Porque a gente só entende o que é realmente quando vive a maternidade. Só então dá pra saber o tamanho desse amor. 
E olha, Rafa, esse é de verdade o maior amor do mundo. 

Sei que já disse isso algumas vezes... mas é tão verdade...
Você é, de longe, o que de mais bacana eu fiz na vida. 
Não há uma só vez que eu tente falar desse amor e não tenha meu coração tão cheio que não consiga conter as lágrimas. 

Você é alegria na minha vida.
É minha paz na turbulência.
É meu conforto quando choro.
É minha esperança no meio desse mundo louco.
Você é força nessas horas que me vejo fraca.

Nesse ano que passou, especialmente difícil pra nós, você foi o motivo pelo qual eu e seu pai nos fortalecemos. E quando a gente achava que tava tudo dando errado, a gente olhava pra você e entendia que nada podia dar mais certo do que nós três juntos brincando em casa no fim de um dia cansativo. E de você que veio nossa força.

Seu sorriso me mostra todos os dias que, sim, fiz a escolha mais certa da vida.
Obrigada, meu amor.


É seu aniversário, filho. Eu e seu pai somos muito abençoados por ter você na nossa vida e por isso somos muito gratos.
Que Deus continue te abençoando e nos ajudando a te guiar pelos caminhos do bem. 
Obrigada por nos fazer tão felizes.

Parabéns, Rafa.
Te amo.