terça-feira, 16 de dezembro de 2014

11 meses - Como chegamos até aqui?

Oi, filho!







Estamos quase no fim do ano.
Esse ano que foi o mais incrível da minha vida.
Foi maravilhoso. Louco, intenso, cansativo, doce, emocionante, desesperador, desafiador... Mas acima de tudo maravilhoso.

Nem pelas mais sensatas previsões é possível saber o quanto um bebê pode mudar sua vida, não quando a gente mergulha de cabeça, de corpo e alma nessa aventura como eu e seu pai fizemos. Quisemos, planejamos, conseguimos. Parece até matemática, né? Mas não... Não é simples, nem objetivo assim. É preciso aprender a lidar com imprevistos, com a falta de controle, com mudanças de planos. É preciso aprender a flexibilizar, a transigir, e fazer novas escolhas o tempo todo.

E assim as coisas vão acontecendo, às vezes conforme planejamos, outras de acordo com a nova situação.
Dentre todas escolhas que fiz quando planejamos sua vinda, uma das mais importantes foi a de ter você comigo no seu primeiro ano de vida.
Sabia que seria difícil, sabia que encontraria muitas demandas, mas sabia que seria o melhor pra você... E pra mim.

E assim foi. Assim estamos até hoje, juntos todos os dias, pra lá e pra cá.
Você aqui comigo, ainda amamentado na livre demanda. Chegamos até aqui. Foi trabalhoso, foi uma correria.

Certamente não consegui cumprir com todas as demandas profissionais, mas retomei aos poucos algumas funções. E isso só foi possível graças aos vários anjos da guarda que eu te arrumei, filho:

A equipe CCAA Del Castilho.

Eles acompanharam toda nossa gestação. Faziam minhas vontades, escutavam meus papos intermináveis sobre parto, se preocupavam e dividiam comigo lanchinhos deliciosos.
Desde que você nasceu foi recebido por eles como membro da família.

Sempre que você chega pra trabalhar comigo, é recebido com sorrisos, brincadeiras e aconchego. Nunca te faltou um colinho, nem quando você golfava tudo e sujava todo mundo. Eles acompanharam seu difícil ganho de peso. Ajudaram na introdução alimentar. Vibraram quando começou a engatinhar. Já entendem e estimulam suas primeiras palavras. Competem pra ver o nome de quem você vai falar primeiro. E olha que os nomes são difíceis hein... Morrem de rir das suas gracinhas, te ensinam coisas novas e correm pra te entregar pra mim quando você faz cocô ou quer mamar.

Toda essa minha correria e loucura desse ano valeu muito a pena. Ter você comigo em todos esses momentos que não voltam mais não tem preço. E isso só foi possível com o carinho dessas pessoas tão queridas no nosso caminho.

Que sorte a nossa, filho.

Sua, por ter sido acolhido assim, de coração, de forma tão querida.
Minha, por voltar à sala de aula, com a tranqüilidade de saber que você está bem, logo ali do lado.

Ano que vem você vai pra creche.
Crescido, andando, falando do seu jeitinho. Seguro, socializado e mamando no seu novo tempo.
Que bom que conseguimos.
Que bom que eles estiveram com a gente esse tempo todo.

Obrigada, queridos!















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